quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A vitamina do sol

Achei o texto abaixo muito interessante e decidi transmitir a informação, que consta no site da Yakult, marca que eu gosto muito, pela filosofia de trabalho e grande qualidade dos produtos oferecidos. O texto abaixo é somente uma parte da reportagem, o restante consta no site linkado em "Fonte".
Essencial para a saúde, vitamina D interage com o DNA e influencia mais de 200 genes 
Marli Barbosa
Especial para Super Saudável

Muitas das doenças da civilização moderna estão associadas com a deficiência de vitamina D. Embora esteja tradicionalmente relacionada à saúde dos ossos e músculos, estudos relevantes têm demonstrado a importância desse componente, também, para a prevenção de doenças cardiovasculares, diabetes, esclerose múltipla, doenças autoimunes e alguns tipos de câncer, entre outras enfermidades. A carência de vitamina D, problema que afeta cerca de 1 bilhão de indivíduos em todo o planeta, tem preocupado a classe médica mundial e os especialistas brasileiros, onde a população também sofre com o problema apesar do privilégio de contar, durante todo o ano, com a luz solar, maior fonte natural da substância.

A vitamina D é um hormônio produzido naturalmente pelo organismo. O sol é fundamental porque tudo começa quando os raios ultravioleta atingem moléculas de pré-colesterol presentes na pele, transformando-as em pré-vitamina D. Após o banho de sol, essa pré-vitamina vai para o fígado e passa por um processo químico. A última transformação ocorre nos rins, resultando na forma ativa da vitamina D, o potente hormônio esteroide chamado calcitriol. Este hormônio age nos tecidos por todo o corpo, fato que explica porque a deficiência é relacionada a tantas doenças diferentes. Um estudo da Universidade de Oxford, no Reino Unido, cujos resultados foram publicados no ano passado na revista Genome Research, ampliou de forma contundente as evidências de que a deficiência de vitamina D pode aumentar os riscos de desenvolvimento de muitas doenças. A pesquisa relacionou pontos nos quais a vitamina D interage com o DNA e identificou mais de 200 genes que são influenciados diretamente por essa substância.

Pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), constatou deficiência de vitamina D em um grupo expressivo de voluntários. Dos 603 indivíduos saudáveis da cidade de São Paulo que participaram do estudo, 77,4% apresentavam níveis de vitamina D abaixo do recomendado, que é de 30ng/ml, ao término do inverno. Meses depois, no fim do verão, a taxa ainda era alta – 39,6%. Diferentemente da Europa, onde o Comitê Permanente de Médicos Europeus, com representantes de 27 países, defende que alimentos comercializados sejam enriquecidos com o nutriente, o Brasil ainda não tem iniciativas organizadas para combater a deficiência de vitamina D. No entanto, vários especialistas apoiam a política de fortificação, como a médica Vera Lúcia Szejnfeld, professora de Reumatologia da Universidade Federal de São Paulo.

“Mais de 90% da vitamina D presente no organismo é produzida em resposta à exposição da pele aos raios ultravioleta, mas, devido ao modo de vida atual, as pessoas não têm ficado expostas ao sol na quantidade suficiente e da maneira correta, o que justifica a iniciativa de enriquecer alimentos como forma de reposição”, argumenta. A especialista frisa que o sol necessário para produzir a vitamina D é justamente aquele normalmente evitado por causa dos riscos, entre 10h e 16h, e que apenas 15 minutos diários, com pernas e braços descobertos e sem filtro solar, são suficientes para a produção necessária ao organismo. Poucos alimentos, como o salmão e outros peixes ricos em gordura, apresentam boa concentração da vitamina D. Ovos e leite integral também contêm o nutriente, mas em baixa concentração. 


Fonte:
http://www.yakult.com.br/yakult/default.aspx?c=309&ss=true

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